segunda-feira, 3 de agosto de 2009


Versos Que Te Dou
J. G. de Araújo Jorge

Ouve estes versos que te dou.
Eu os fiz hoje que sinto o coração contente.
Enquanto o teu amor for meu somente,
eu farei versos... e serei feliz...

E hei de fazê-los pela vida afora.
Versos de sonho e amor, e hei depois
relembrar o passado de nós dois...
Esse passado que começa agora...

Estes versos repletos de ternura são
versos meus, mas que são teus, também...
Sozinha, hás de escutá-los sem ninguém que
possa perturbar nossa ventura...

Quando o tempo branquear os teus cabelos,
hás de um dia, mais tarde, revivê-los,
nas lembranças que a vida não desfez...

E ao lê-los... com saudade em tua dor...
Hás de rever, chorando, o nosso amor,
hás de lembrar, também, de quem os fez...

Se nesse tempo eu já tiver partido
e outros versos quiseres, teu pedido deixa
ao lado da cruz para onde eu vou...

Quando lá, novamente, então tu fores,
poderás colher, do chão, todas as flores,
pois são versos de amor que ainda te dou!

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